Maria Papoila (Mirita Casimiro), uma rapariga humilde e de bom coração, vem servir para Lisboa. Aqui conhece Eduardo (Eduardo Fernandes), um recruta por quem se apaixona e que julga ser da sua condição social. Namoram até descobrir que afinal Eduardo não só é um rapaz rico como também tem namoro com uma rapariga da sua classe, Margarida Noronha Baptista (Maria Cristina).
Um dia de manhã, a mãe de Margarida nota que as suas jóias foram roubadas durante a noite, precisamente a noite em que Eduardo foi visto ao redor da casa – depois de acompanhar, em segredo, Margarida. Eduardo é preso mas Margarida, para salvar a sua honra, nega o incidente. Quando nada parece salvar Eduardo da prisão, Maria Papoila descobre o verdadeiro ladrão,Carlos, filho da sua patroa, e apresenta-se em Tribunal, dizendo que passara a noite com o arguido. Eduardo é libertado e Maria Papoila decide regressar à sua terra, magoada, achando que Lisboa não é lugar para ela. Mas, assim que sobe para o comboio
"MARIA PAPOILA"
Com saudades na lembrança, disse adeus
Á terrinha mais ao lar AI, AI, AI,
Levo n'alma a luz da esperança e fé em Deus
Parto a rir e a cantar, AI, AI, AI,
Despedi-me das ovelhas
Do meu cão das casas velhas
Do lugar onde nasci, AI,AI,AI,
Não me importo ir á toa
Que o meu sonho é ver Lisboa
Mai'lo mar que nunca vi
Refrão [bis]
Adeus oh terra,
Adeus linda serra de neve a brilhar
Adeus aldeia, que levo na ideia
Não mais cá voltar
Diz que a sorte é das pessoas, sempre ouvi
Vem do nome que elas têm AI, AI, AI,
coisas más ou coisas boas, vem daí
Que comigo calha bem, AI, AI, AI,
Eu no monte era Papoila
Tinha o nome de moçoila
Que no campo anda a lidar AI, AI, AI,
Minha mãe também dizia
Como sou também Maria
Tinha que ir pro pé do mar
Refrão [bis]
Dulcíssima Maria Menina, radiante Aurora do Astro Rei, Jesus, escolhida por
Deus desde toda a eternidade para ser a Rainha dos Céus, o consolo da
terra, a alegria dos Anjos, o templo e sacrário da adorável Trindade, a Mãe
de um Deus humanado: Maria, luz e consolo de minha alma, já que Vos comprazeis em ser homenageada
e honrada em vossa mimosa imagem de pequenina Rainha?
Guerreira Feminina
Maria Gomes de Oliveira, vulgo Maria Bonita (Glória, 8 de março de 1911[1] — 28 de julho de 1938) foi a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros.
Nascida no sítio Malhada da Caiçara, do município de Paulo Afonso, na época município gloriense, na Bahia.
Depois de um casamento frustrado e fracassado, no qual não gerou filhos, em 1929 tornou-se a namorada de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, conhecido como o "Rei do Cangaço".
Morando na fazenda dos pais, um ano depois do namoro foi chamada por Lampião para fazer efetivamente parte do bando de cangaceiros, assim se tornando a mulher dele, com quem viveria por longos oito anos.
Com o cangaceiro, Maria Bonita teve uma filha de nome Expedita Ferreira Nunes, que ela e o marido deram para um casal de amigos vaqueiros criar, e os gêmeos idênticos Arlindo e Ananias Ferreira de Oliveira, que morrerram ainda bebês.[2]. Ela engravidou duas vezes seguidas e em ambas as gravidez perdeu os filhos, sendo eles natimortos, ou seja, morreram no parto. Engravidou mais três vezes, mas sofreu três abortos.
Morreu em 28 de julho de 1938, quando foi degolada ainda viva pela polícia armada oficial (conhecida como "volante"), assim como Lampião e outros nove cangaceiros.
Estreia em Lisboa, nos cinemas Odeon e São Luiz, a 20 de Maio de 1930 e na cidade do Porto, no cinema Águia de Ouro, a 9 de Junho do mesmo ano.
NOTA: metragem original: 3000 metros, metragem conservada: 2138 metros.
beijossss
Olá Babi!! Eu resondi ao seu comentário lá no meu blog!! Não esquece de ir lá ver!!
ResponderEliminarBeijinhos
seferys.bogspot.com
Por acaso não sabia donde vinham esses nomes. Gostei ^^
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